Felipe de Oliveira canta Belchior, Gilberto Gil e Sueli Costa na expansão cênica do álbum ‘Terra vista da lua’

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Artista mineiro lança o registro audiovisual de show teatral de aura trágica, baseado em disco de 2021. O cantor Felipe de Oliveira em cena no show ‘Terra vista da lua’, cuja gravação gera álbum ao vivo na próxima sexta-feira, 9 de junho
Kika Antunes / Divulgação
♪ Cantor mineiro de timbre andrógino, Felipe de Oliveira mirou a corrente produção autoral de compositores conterrâneos ao dar forma ao segundo álbum, Terra vista da lua, disco de 2021 em que o artista abordou a relação afetiva em dimensão política, sob prisma poético.
No ano seguinte, Felipe expandiu a ótica do álbum Terra vista da lua em show de estética teatral e aura trágica. Captado em 7 de outubro de 2022 no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte (MG), o show gera o registro audiovisual Terra vista da lua – Ao vivo.
Feita em única tomada, sem intervalo e repetições de músicas, a gravação ao vivo aterrissa na próxima sexta-feira, 9 de junho, no canal do artista no YouTube e na forma de álbum nos aplicativos de música.
Na expansão cênica do repertório do disco, Felipe de Olveira intercala as oito músicas do álbum de estúdio – sendo que Eu queria tanto fazer um samba (Dan Nakagawa, 2021) ganha a adesão vocal de Marcelo Veronez – com composições de Belchior (1946 – 2017), Chico Buarque, Gilberto Gil, Leo Cavalcanti, Lô Borges e Sueli Costa (1944 – 2023), compositora mineira de quem o cantor aborda Demoníaca (1974), parceria de Sueli com Vitor Martins.
De Belchior, Felipe canta a (pouco conhecida) música Conheço o meu lugar (1979). De Chico Buarque, o cantor dá voz a O homem de la Mancha (Man of the la Mancha) (Joe Darion e Mitch Leigh, 1965, em versão de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1972), tema-título da versão brasileira de musical de teatro.
De Gil, o intérprete selecionou nada menos do que seis músicas, se contabilizado o trecho de Se eu quiser falar com Deus (1980) que antecede o medley com Meu amigo, meu herói (1980) e Queremos saber (1976). Balada do lado sem luz (1976) já fazia parte do álbum de estúdio e, no registro audiovisual, figura apenas no vídeo. Lunik 9 (1967) abre o roteiro do show em número emendado com Nenhum mistério (Lô Borges, Murilo Antunes e Ronaldo Bastos, 1984). Já Fé menino (1978) aparece no álbum ao vivo em dueto de Felipe com Deh Muss.
O repertório do álbum Terra vista da lua – Ao vivo abarca Ainda aqui sonhando (Leo Cavalcanti, 2018) – faixa lançada como single em 25 de maio – e duas músicas de temática especial, O astronauta (Edson Ribeiro e Helena dos Santos, 1970) e Contato imediato (Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, 2006), no arremate do show eternizado em vídeo e álbum ao vivo.
Capa do álbum ‘Terra vista da lua – Ao vivo’, de Felipe de Oliveira
Kika Antunes

Fonte: G1 Entretenimento