Tocantins celebra crescimento da agroindústria no primeiro semestre

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Governo do Tocantins disponibiliza três selos para atender do pequeno ao grande empresário que deseja investir na indústria de produtos de origem animal

 

Mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, a agropecuária não parou, o campo continuou produzindo e as ações nele e na cidade foram adequadas à nova realidade pelo Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec). Neste primeiro semestre, o Estado seguiu firme no crescimento com a abertura de mais três agroindústrias registradas no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), sendo um abatedouro de aves caipiras, em Palmeirante; um laticínio, em Juarina; e uma fábrica de linguiças, em Cristalândia.

E não parou por aí, outras oportunidades de crescimento foram criadas. O Governo do Tocantins implantou o Selo Artesanal, para beneficiar o pequeno produtor rural, especialmente aquele que utiliza a própria matéria-prima na quantidade de até 300 litros de leite por dia, na produção dos produtos lácteos (leite pasteurizado, queijos, iogurte, entre outros). “Há uma grande procura por informações sobre a certificação artesanal, sendo que a nossa equipe está empenhada em orientar e acompanhar todo o processo”, destaca o gerente de inspeção animal, Antônio Caminha.

Ao contrário do que acontece no restante do Brasil com a retração de mercado, o Estado abriu novos postos de trabalhos nesse segmento. De acordo com o presidente da Agência, Alberto Mendes da Rocha, a execução dos serviços de três selos está sob a responsabilidade do órgão. “Estão à disposição para os empresários avaliarem o que mais se aproxima das suas condições de investimentos e abrangência territorial de comercialização. Além do SIE, temos o Sisbi [Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal], com equivalência federal e criamos recentemente o selo artesanal, todos para atender as demandas do pequeno, médio e grande empresário”, afirma.

O Tocantins conta com 31 estabelecimentos registrados no SIE e seis no Sisbi-POA. Cabe à Agência acompanhar e autorizar o registro, bem como fiscalizar as indústrias de produtos de origem animal (leite, mel, pescado, ovos e seus derivados). O órgão acompanha diariamente os frigoríficos e periodicamente os laticínios e os entrepostos, para garantir que as exigências estão sendo cumpridas. Além disso, analisa todo o processo que começa na matéria-prima e segue até o transporte para comercialização.

Em 2019, os frigoríficos certificados no SIE abateram 83,5 mil bovinos, em um total de 24,3 mil  toneladas de carnes comercializadas. Nos laticínios, foram processados cerca de 22 milhões de litros de leite; e nos entrepostos, foram processadas mais de 3,4 mil toneladas de produtos de origem animal.

Mais atividades

A instituição tem um vasto trabalho desempenhado nas áreas animal e vegetal. Todas as atividades foram mantidas, dentro dos padrões de prevenção ao novo Coronavírus. O calendário da vacinação antiaftosa foi mantido com a prorrogação de mais 15 dias e a declaração do ato dilatada para até 31 de agosto. As manutenções das fiscalizações nas barreiras fixas e móveis, inclusive o monitoramento da ferrugem asiática nas lavouras de soja, continuam.

É certo que não é possível falar em desenvolvimento sem defesa agropecuária, que está ligada diretamente à prevenção, ao controle e ao combate de doenças e pragas. São dezenas de programas sanitários realizados pela Adapec, dentre os principais estão: febre aftosa, raiva, brucelose, sanidade suídea, equídea, avícola, entre outros. Na área vegetal, ferrugem asiática, mosca da carambola, uso correto e recomendado de agrotóxicos e tantos outros.

Os esforços estão sendo concentrados também no avanço do status sanitário para livre da febre aftosa sem vacinação, previsto para ocorrer a partir do segundo semestre de 2021.

A projeção é de que a defesa agropecuária avance cada vez mais, para assegurar a produção de qualidade dos vegetais e da saúde animal, resultando em crescimento econômico e segurança alimentar, na intenção de atender a enorme demanda populacional mundial.

 

Por: Dinalva Martins/Governo do Tocantins