Homem é indiciado por “estupro virtual” após ameaçar divulgar fotos íntimas de mulher em Porto Nacional

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Vítima e suspeito se conheceram em março através do Facebook, e começaram a conversar através da própria rede social e pelo aplicativo WhatsApp. Caso foi registrado em Porto Nacional
Polícia Civil/Divulgação
Um homem, de 25 anos, foi indiciado pela Polícia Civil nesta sexta-feira (8) por suspeita do crime “estupro virtual” contra uma mulher, em Porto Nacional. Segundo a delegada responsável pela investigação, Fernanda de Siqueira, o caso começou a ser apurado após a vítima procurar a polícia.
Vítima e suspeito se conheceram em março através do Facebook, e começaram a conversar através da própria rede social e pelo aplicativo WhatsApp. Conforme a polícia, durante as trocas de mensagens , ambos começaram a enviar fotos íntimas. Porém, em abril, a vítima e o suspeito resolveram conversar através de chamada de vídeo, mas a mulher percebeu que o homem (suspeito) não era o mesmo da foto de perfil das redes sociais. Foi então, que a vítima disse que não queria seguir conversando.
A partir deste momento, o homem passou a ameaçar a mulher dizendo que iria divulgar as fotos íntimas. Para não ser divulgadas, o suspeito propôs a vítima uma exibição das partes íntimas através de chamada de vídeo.
Segundo a Polícia Civil, o homem mora em uma cidade próxima a Porto Nacional, local em que foi localizado e interrogado. O celular do suspeito foi apreendido e levado para o ao Instituto de Criminalística para exame pericial. Ele foi indiciado pela prática do crime de estupro (art. 213 do Código Penal).
Alerta
A delegada Fernanda de Siqueira alertou sobre os riscos de enviar fotos e vídeos íntimos a desconhecidos por meio de aplicativos de conversa e redes sociais.
“O compartilhamento de fotos e vídeos íntimos, sem consentimento da vítima, configura crime previsto no art. 218-C do Código Penal, com pena de 1 a 5 anos de reclusão”. Entretanto, é importante lembrar que uma vez que a pessoa envia suas fotos íntimas a terceiros, não detém qualquer controle sobre o sigilo desse conteúdo, podendo estar sujeitas a chantagens que podem resultar no ‘estupro virtual’, afirmou.
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Fonte: G1 Tocantins