Voos especiais pela empresa estavam suspensos após desvio no trajeto do foguete em julho enquanto se direcionava para o pouso. VÍDEO: Veja os melhores momentos do voo de Richard Branson ao espaço
A Virgin Galactic anunciou nesta quarta-feira (29) que foi autorizada a realizar voos espaciais, depois que a Agência Federal de Aviação (FAA) concluiu uma investigação sobre um “contratempo” de segurança relacionado com sua missão em julho, que contou com a presença do fundador da companhia, Richard Branson.
A FAA informou à compania que tinha aceito as medidas corretivas propostas em relação ao voo, no qual o veículo SpaceShipTwo caiu abaixo de seu espaço aéreo durante a descida na pista de pouso em Spaceport America, Novo México.
A investigação teve início depois de uma reportagem da revista The New Yorker apontar que o desvio no plano de voo fez com que alertas de segurança fossem acionados na cabine da nave da Virgin Galactic e que o sinal deveria ter sido motivo para que a missão fosse abortada.
A Virgin Galactic disse que fará seus cálculos para voos futuros e pedirá mais espaço aéreo. A empresa também prometeu comunicação em tempo real com a FAA durante as operações de voo.
“Toda a nossa abordagem de voos espaciais está orientado por um compromisso fundamental com a segurança em todos os níveis, inclusive nosso sistema de voos espaciais e nosso programa de voos de testes”, disse o diretor-executivo da companhia, Michael Colglazier, em um comunicado.
“Apreciamos a revisão exaustiva desta investigação de parte da FAA. Nosso programa de voo de testes está projetado especificamente para melhorar continuamente nossos processos e procedimentos”.
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Voo de risco
A FAA manteve em solo a Virgin Galactic no começo do mês depois que uma reportagem investigativa da revista The New Yorker reportou que o voo experimentou irregularidades que poderiam ter posto em risco a missão.
O artigo destacou que os pilotos encontraram advertências na cabine que indicavam que a ascensão do avião espacial propulsionado por foguetes era superficial demais e o nariz do foguete – ou seja, sua extremidade superior – não estava suficientemente na vertical.
Isso poderia ter significado que, depois de levar sua tripulação ao limiar do espaço, faltaria energia suficiente para a aeronave planar de volta à pista de pouso na Terra.
De acordo com a reportagem citando fontes anônimas dentro da empresa fundada por Branson, a forma mais segura de reagir a esses alertas teria sido interromper a missão.
Os dois pilotos a bordo decidiram continuar apesar das luzes, e o pouso finalmente ocorreu sem problemas.
VÍDEO: Foguete da Virgin Galactic pousa em segurança
Em um comunicado, a FAA confirmou que tinha encerrado sua “investigação do contratempo”.
“A FAA também descobriu que a Virgin Galactic não comunicou o desvio à FAA como requerido”, acrescentou o comunicado. A declaração sugere que a agência só soube da irregularidade pelo artigo na The New Yorker.
A Virgin Galactic está planejando seu próximo voo de testes com membros da força aérea italiana em meados de outubro.
A Virgin Galactic anunciou nesta quarta-feira (29) que foi autorizada a realizar voos espaciais, depois que a Agência Federal de Aviação (FAA) concluiu uma investigação sobre um “contratempo” de segurança relacionado com sua missão em julho, que contou com a presença do fundador da companhia, Richard Branson.
A FAA informou à compania que tinha aceito as medidas corretivas propostas em relação ao voo, no qual o veículo SpaceShipTwo caiu abaixo de seu espaço aéreo durante a descida na pista de pouso em Spaceport America, Novo México.
A investigação teve início depois de uma reportagem da revista The New Yorker apontar que o desvio no plano de voo fez com que alertas de segurança fossem acionados na cabine da nave da Virgin Galactic e que o sinal deveria ter sido motivo para que a missão fosse abortada.
A Virgin Galactic disse que fará seus cálculos para voos futuros e pedirá mais espaço aéreo. A empresa também prometeu comunicação em tempo real com a FAA durante as operações de voo.
“Toda a nossa abordagem de voos espaciais está orientado por um compromisso fundamental com a segurança em todos os níveis, inclusive nosso sistema de voos espaciais e nosso programa de voos de testes”, disse o diretor-executivo da companhia, Michael Colglazier, em um comunicado.
“Apreciamos a revisão exaustiva desta investigação de parte da FAA. Nosso programa de voo de testes está projetado especificamente para melhorar continuamente nossos processos e procedimentos”.
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Voo de risco
A FAA manteve em solo a Virgin Galactic no começo do mês depois que uma reportagem investigativa da revista The New Yorker reportou que o voo experimentou irregularidades que poderiam ter posto em risco a missão.
O artigo destacou que os pilotos encontraram advertências na cabine que indicavam que a ascensão do avião espacial propulsionado por foguetes era superficial demais e o nariz do foguete – ou seja, sua extremidade superior – não estava suficientemente na vertical.
Isso poderia ter significado que, depois de levar sua tripulação ao limiar do espaço, faltaria energia suficiente para a aeronave planar de volta à pista de pouso na Terra.
De acordo com a reportagem citando fontes anônimas dentro da empresa fundada por Branson, a forma mais segura de reagir a esses alertas teria sido interromper a missão.
Os dois pilotos a bordo decidiram continuar apesar das luzes, e o pouso finalmente ocorreu sem problemas.
VÍDEO: Foguete da Virgin Galactic pousa em segurança
Em um comunicado, a FAA confirmou que tinha encerrado sua “investigação do contratempo”.
“A FAA também descobriu que a Virgin Galactic não comunicou o desvio à FAA como requerido”, acrescentou o comunicado. A declaração sugere que a agência só soube da irregularidade pelo artigo na The New Yorker.
A Virgin Galactic está planejando seu próximo voo de testes com membros da força aérea italiana em meados de outubro.
Fonte: G1 Mundo