Criminosos bebem refrigerante e mordem queijo durante furto em casa: ‘Saíram tomando cerveja’

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Caso foi registrado na Arne 53, na região norte de Palmas. Número de furtos em residências tem crescido em todo estado. Moradores da Arne 53 reclamam de insegurança
Criminosos invadiram uma casa na Arne 53, na região norte de Palmas, e além de levar vários bens também assaltaram a geladeira e saíram bebendo cerveja. Os ladrões deixaram até uma mordida em um pedaço de queijo.
A audácia e tranquilidade dos criminosos foi o que mais chamou a atenção do aposentado Nelson de Ávila. Ele conta que ficou fora de casa por apenas 20 minutos, mas o tempo foi suficiente para os assaltantes.
“Reviraram tudo. Abriram até a geladeira, tomaram Coca-Cola, tinha um pedaço de queijo que deram uma mordida e saíram tomando cerveja”, contou o morador.
Ele fez o boletim de ocorrência e a perícia até esteve na casa, mas ninguém foi preso e a insegurança continua. “Eu acho que aquelas rondas, tem que ter mais rondas, tem que ter mais policiais nas ruas.”
Morador teve casa invadida por criminosos
Divulgação/TV Anhanguera
Segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública, entre janeiro e 16 de agosto foram registrados 2.317 furtos a residências no Tocantins e 659 em Palmas. No mesmo período do ano passado tinham sido 2.155 registros no estado e 563 na capital.
O que diz a Polícia Militar
Veja como estão funcionando as rondas policiais em Palmas
O policiamento do plano diretor de Palmas é de responsabilidade do 1º Batalhão da Polícia Militar. Durante entrevista, a comandante da área, major Marlene Machado, disse que o patrulhamento ordinário vem sendo feito diariamente e a população pode solicitar uma viatura em momentos de necessidade.
“Eu acho que a população fica acreditando que não tem policiamento na área porque durante o dia ou a noite, no patrulhamento ordinário, as viaturas não ficam de sirene ligada. Se ficasse ligada, com certeza a população ia perceber a presença da PM. A polícia faz o patrulhamento diariamente”, afirmou.
A major explicou ainda que as vítimas precisam denunciar os casos para que o efetivo seja reforçado. “Precisamos que o cidadão nos acione e faça esse registro porque todo o policiamento, a intensificação desse policiamento, depende desses registros. A gente faz o planejamento em cima destes registros”, explicou.
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Fonte: G1 Tocantins