Jonaldo Nunes da Silva foi atingido por um golpe de canivete no coração e não resistiu. Crime aconteceu em 2017, no município de Divinópolis. Jonaldo foi assassinado em uma festa em Divinópolis
Reprodução/Facebook
Começou na manhã desta quarta-feira (13) o julgamento de Karlos Kaique Teles Pereira, acusado de assassinar a golpes de canivete o encanador Jonaldo Nunes da Silva. O crime aconteceu em outubro de 2017, quando a família estava reunida em Divinópolis, interior do estado, para comemorar o aniversário de um tio da vítima.
O g1 busca contato com a defesa do réu.
O julgamento é realizado em Paraíso do Tocantins. Nesta manhã, parentes se reuniram em frente ao fórum para protestar e pedir por justiça.
“A família acredita que ele seja condenado hoje, tanto pelas provas que foram juntadas no processo, tanto por esse tempo de espera, são quatro anos desde a data do fato. Esperamos que ele cumpra a pena, que traga um sentimento de justiça para a família por esse crime tão bárbaro”, disse o primo da vítima, o advogado Fernando Gomes.
Família pede por justiça durante julgamento do acusado de matar encanador
Divulgação
O primeiro a prestar depoimento no Tribunal do Júri foi Altomiro Dias Sousa, que também ficou ferido após ser atingido pelo réu, na festa de aniversário. Na época, ele foi encaminhado para um hospital, onde ficou três dias internado, mas conseguiu se recuperar.
O júri popular, composto por sete jurados, ouvirão ao longo do dia 10 testemunhas de acusação e 10 de defesa.
O caso
Jonaldo Nunes da Silva, na época do crime com 34 anos, foi atingido no coração e morreu cerca de 30 minutos depois. A família estava reunida em Divinópolis em uma festa de aniversário, no centro paroquial da cidade.
Na época, o acusado era namorado de uma jovem, sobrinha da vítima, e foi levado ao local para ser apresentado à família.
“Ninguém o conhecia, minha sobrinha o levou para apresentar para a família. No meio da festa, ele saiu com um punhal e atingiu duas pessoas da família”, disse João Luis Dias, cunhado do encanador, que não resistiu.
O acusado ficou cerca de oito meses preso e foi solto após conseguir um Habeas Corpus. Desde então, ele responde ao processo em liberdade.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
Fonte: G1 Tocantins